À noite o movimento anima a praça,
garotos e garotas vão além
dos olhos camuflados de vidraça...
da busca de dinheiro e de algum bem.
A grana e a droga e a lisa da cachaça
embalam todo o gozo que eles têm.
Em meio ao gozo há o peso da carcaça,
e a vida oscila à beira... do que vem.
O tempo é companheiro do perigo.
Vacilo não perdoa nem amigo.
E é breve a sensação que vem de ser.
No centro, a velha mola do poder
e, em volta, a tola senha do freguês...
Na praça, todo sonho é insensatez!